terça-feira, 19 de junho de 2012

Homenagem ao malandro*


(*Título de música de Chico Buarque, também aniversariando hoje.)

Hoje comemoro meus dois "Chicos". O Buarque  sempre me serviu de trilha para o Almanaque*  que é minha história com aquele outro, Meu caro amigo*: Meu namorado*!

Vivemos Todo o sentimento*, Como se fosse a primavera*. Éramos Sob medida*, como João e Maria*. Acreditei Viver do amor*; Palavra de mulher*!

Mas eis que na Rosa dos ventos * da vida, na Roda Viva* do tempo, passamos de Samba do grande amor* à Qualquer canção*. Eu não era mais sua Joana Francesa*, nem você O meu amor*.

Chegada a Estação derradeira*, me transformei em sua Geni*, e a pedra que me atiraste, tirou Um pedaço de mim*. Até pensei* estar isenta, mas o tempo revelou,  *A voz do dono e o dono da voz*, num sussurro lancinante, lançou a verdade atroz: Tem mais samba* nessa Valsinha*, nada É tão simples assim*.

Tentamos de Todas as maneiras*, fazíamos Meia-noite* do Cotidiano*,  vivemos Pelas tabelas*, viramos Retrato em branco e preto*, um pro outro, Amor Barato*...

Depois de viver Outros Sonhos*, depois de Umas e Outras*, depois de tanto Desencontro*, depois de todo Desencanto*, depois de Tanta Saudade*, de acreditar que Vai Passar*, de dar Murro em Ponta de Faca*, Estamos aí*, novamente, Levantados do Chão*.

Quem te viu, quem te vê*, de Injuriado* a Bem querer*. Depois de tanta Caçada*, Marcha para um dia de sol*. E eu, de Dura na queda* ao  Alumbramento* total.

Trocando em miúdos *, quero dizer, Deus lhe pague*, por Tanto mar*. Novamente em Construção*, não sabemos O que será*. Mas vou guardar o meu Eu te amo*, pra Quando o carnaval chegar*.

Um comentário:

Anônimo disse...

Teve a manha total....