sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

DANI-se!

No ano que passou conquistei muitos amigos de infância. A identificação com algumas pessoas foi surpreendentemente confortadora em meio a crises, enchentes e tufões. Acidentes "naturais" à parte, o novo ano começou com duas histórias já conhecidas: as novas afeições instantâneas e a língua nervosa de pessoas mais afetadas.

Tomar as dores alheias é, por sua vez, uma história antiga e também repetida a cada ano que se inicia. Portanto,e não estranhamente, produzi e dirigi o mais novo conto de Nelson Rodrigues em “A vida como ela é”, no caso da morena do cabelo que brilha.

Fatigada de invenções fabulosas e por não achar graça nenhuma em brincar de detetive, ainda mais encenando o “Dr.Watson” de um amigo meio “sherlokiano”, resolvi simplificar.

Aqui, é apenas um registro de uma menina sensível como uma manteiga exposta ao fogo. Qualquer fogo. Da trempe do fogareiro, da fogueira da inquisição que queimou Joana Darc, da tocha olímpica dos vencedores de duras provas, do das paixões, ou de Nero – aquele maluco que incendiou Roma.

Por Elga Arantes, 2009.


* A trilha sonora é só para te irritar. Pego no seu pé duas vezes; pela letra e pelo título. Ah, não achei outra versão.
* A Dani não sabe fazer careta!

 Fábio Jr - Juventude Transviada

2 comentários:

sblogonoff café disse...

Linda as duas!!!

Bel disse...

Elga minha querida,

... essa sequência de fotos me fez rir sozinha, me fez confirmar minha teoria: a beleza sempre mobiliza. Além de toda a tua inteligência multifacetada ainda és essa lindeza de menina-mulher? A sorte é uma conquista. Um merecimento.
Lindas, dois amores interligados!
Dani é privilegiada, deve ser uma delícia te ter assim por perto. E que dani-se todo o resto porque no fim é sempre só o Amor!
Saudades,
Sininho.