terça-feira, 4 de novembro de 2008

Nada demais...


Sem parar apenas um minuto vou correndo e voando todos os dias. Aquela música podia tocar mais vezes e eu podia conseguir novamente tomar conta da minha vida como já fiz durante os meus vinte e poucos anos.

Estou “na moral”, ficando vivo para variar. A relatividade se faz presente e atuante. Não posso questionar o fato de tudo passar tão rápido e por mais que eu acelere não estou preparado ao ponto de alcançar minha desejada segurança. Longe de qualquer depressão, olhando sempre para o horizonte, continuo sorrindo para as pequenas coisas e momentos e me deleitando no meu jeito de ser e agir. É claro que tudo pode melhorar, porém, sigo este caminho.

Saber o que se quer é enganar a si mesmo. Já sabemos tudo o queremos e justificamos nossas atitudes mesmo que insignificantes ou nada marcantes. A questão a ser respondidas é se vamos ter força para encarar as conseqüências. Isso sim...

No mais ou no menos acredito na força da fé. Acreditar é a palavra-chave.

Por Rodrigo Victor, 2008.

Obs: Rodrigo é um amigo muito especial que está em Curitiba, agora. Dia desses, escreveu esse texto e me mostrou. Senti como se fosse eu a escrever, tamanha a semelhança nas sensações daquele dia. Ele tem um blog que prefere manter em segredo, por enquanto.

8 comentários:

Bel disse...

Elga, querida!
Bom te ter por perto e de volta.
Simmmmmmmmm eu moro em Curitiba e adoraria te ver. Vamos? Vamos marcar um encontro festivo! Dia 13...até 17... sobrará um tempinho para um cafezinho?
Vou torcer pra dar certo.
Vamos nos falando, querida.
Um beijo recebido e sentido por mim!
Outro pra ti,
Bel.

Sheyla disse...

Elga, amada,
Há muitos seres especiais que como vc apresentam por meio da "vitualidade" inúmeras alegrias. Às vezes "uma alegria difícil", como diria Clarice Lispector, "mas alegria".
Sou muito grata a Deus por tanta poesia presente no seu cantinho como nos que posso visitar.
Bjs.

PS: reservarei um tempinho bem especial para ler seus textos como dos outros cantinhos. Depois, comento com o carinho que vc e os outros merecem.

Karen disse...

Tenho pensado muito sobre isso e estou escrevendo um post especial. Vejo que é o momento em que tomamos as rédeas da vida, mesmo que ela não as tenha. Mesmo que redescobrindo o que somos a cada dia, sabemos como tudo funciona. Eh só se adaptar.

bjs

Anônimo disse...

Eu estou tão cansado de estar aqui
Reprimido por todos os meus medos infantis
E se você tiver que ir
Eu desejo que vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui
E isso não vai me deixar em paz.

Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é muito real
Isso é simplesmente mais do que o tempo pode apagar.

Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos
Eu segurei a sua mão por todos esses anos
Mas você ainda tem tudo de mim.

Você costumava me cativar com sua luz resonante
Agora sou limitado pela vida que você deixou pra trás
Seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis
Sua voz expulsou toda a sanidade que havia em mim.

Eu tentei com todas as forças dizer à mim mesmo que você se foi
E embora você ainda esteja comigo
Eu tenho estado sozinho por todo esse tempo.

Bel disse...

Ai!

sblogonoff café disse...

Senti como se fosse eu a escrever, tamanha a semelhança nas sensações.

Elga Arantes disse...

Talvez, se o "quase anônimo" oferecesse mais algumas pistas, arriscaria-me a dizer quem acredito ser o autor.

Se pudesse, ao menos, responder se os escritos são letras de músicas, metáfora, alusão ou inspiração, ficaria bem mais fácil. Talvez seja uma fábula!(rs)

Certo é que fiquei lisonjeada com as palavras, sim, mas, também preocupada. Será que realmente causei esse tipo de inquietação à outrem e, pior, fui insensível ao ponto de não perceber?

E, afinal, "A questão a ser respondidas é se vamos ter força para encarar as conseqüências..."

Será que sabemos, seguramente, o que desejamos?

Anônimo disse...

“...Será que realmente causei esse tipo de inquietação à outrem e, pior, fui insensível ao ponto de não perceber?.......”

Oh dor!
De espanto me enche esse discurso insólito.

Vejo que estais de acordo, acinte, para de mim zombar com tal requinte.

Se em vós houvesse sombra de respeito, jamais me ofenderíeis desse jeito.

"...E, afinal, "A questão a ser respondida é se vamos ter força para encarar as conseqüências..."
Será que sabemos, seguramente, o que desejamos?”..."

Assim falando, vc sabe quem sou ....